sexta-feira, 30 de novembro de 2007

A Nova Marca e Nome da Vale do Rio Doce

E já começo corrigindo: não existe mais Vale do Rio Doce, nem mesmo Companhia Vale do Rio Doce, a empresa agora será chamada apenas de "Vale". Isso porque sua pretensão é utilizar em tudo mundo um nome mais simplificado e de fácil pronuncia em diferentes línguas. Acho uma atitude correta e que segue a tendência mundial de nomes mais simplificados para empresas.

Já sobre a nova logomarca, gostei do logo que simboliza um V e ainda nos passa a idéia de um grande coração verde e amarelo. Mas (infelizmente tem um mas) não gostei do lettering. Achei que as letras não se harmonizaram bem com a marca. Principalmente pela força que se pretende dar ao nome Vale, acho que um lettering com mais design poderia ser trabalhado, ao invés de uma tipologia que mais se parece com fonte para texto de conteúdo.

Vejam as letras dos logos da Visa e da nova Varig. Possuem uma estilização, mas sem exagerar, o que garante leveza e sobriedade para as logomarcas.

Voltando a falar da Vale, a empresa gastará U$ 50 milhões para mudar todas as suas logomarcas no mundo, em 4 anos.

E pensando bem, no final o resultado foi positivo. A Vale continua caminhando e seguindo sua filosofia de modernização, qualidade e excelência.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

ONU vê Brasil com mais qualidade de vida

O Brasil alcançou o nível 0,8 no Ranking do IDH - Índice de Desenvolvimento Humano, o que o coloca no patamar dos países desenvolvidos.

Esse Ranking é utilizado para definir os países com melhor qualidade de vida no mundo, segundo uma série de critérios.

Mas o curioso mesmo é encontrar um país como a Irlanda na quinta posição, provando que mesmo com problemas um país pode trabalhar em busca de melhores condições para seu povo.

A Irlanda, que passou décadas mergulhadas em guerras políticas e religiosas, que viveu mergulhada no terrorismo, consegue a proeza de oferecer boas condições de vida para seus habitantes.

A posição da Argentina, bem acima do Brasil, também é curiosa. Enquanto estamos na 70ª posição, eles estão na 38ª. Que lavada que nos tomamos dos hermanos.

Parece que só queremos competir com eles quando o assunto é futebol.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Regionalismo na Comunicação - É preciso tomar cuidado

Trabalhei em uma multinacional do Setor de Seguros que me proporcionou uma experiência muito valiosa. Pude visitar quase todas as filiais do país.
Além dos aspectos culturais, pude conhecer de perto as peculiaridades e comportamentos de cada região. Com isso, aprendi a importância de saber trabalhar uma comunicação que precisa ser levada para todo o país.

Não podemos nos prender a comportamentos e expressões de uma única região. Essas pisadas na bola estão cada vez mais comuns. Outro dia, numa série de TV Aberta Brasileira, vi crianças desfilando girías e termos típicos do Rio de Janeiro. O resto do Brasil não deve ter entendido nada.

Também por ser Paulista, e hoje morar no Rio de Janeiro, pude perceber essa falta de cuidado com o regionalismo na mídia.

Ninguém em São Paulo e Porto Alegre tem a obrigação de saber o que é "Caô"(enrolação). Muito menos "Sinistro" (muito legal, algo ou alguém impressionante). Da mesma forma que "Balada" (a famosa gíria para a saída na noite paulista) não é usada no Rio de Janeiro.

O Carioca, em sua maioria, também não sabe o que é 'Da Hora", como o Paulista não usa "Maneiro".

Também outro dia, vi uma grande campanha publicitária de veiculação nacional usar o termo "Chamar o Ugo". Na hora percebi a bola fora e perguntei a minha esposa que também estava assistindo se ela sabia o que significava. Ela, carioca, não conhecia a famosa expressão paulista que significa "vomitar", usada principalmente quando exageramos na bebida.

Depois que expliquei ela até achou graça.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Hipertag - E a Comunicação inova cada vez mais

E as inovações não param. O Hypertag é um novo modo de acessar informações e conteúdo no telefone celular. Funciona assim: Pequenos dispositivos armazenam e transmitem informações para celulares via infravermelho ou bluetooth.

Não entendeu? É simples. Imagine anúncios, sinais, displays, cartazes transmitindo conteúdo para o seu celular. Você passa perto do Cinema e recebe uma mensagem no seu Celular: "Hoje estréia Homem Aranha 3, apresente esta mensagem e pague meia entrada". Neste exemplo, a mensagem foi disparada automaticamente, pois o dispositivo captou o seu celular e fez o envio. Para isso, é lógico, você deverá estar com seus recursos de infravermelho ou bluetooth habilitados.

É simplesmente fantástico possibilitando uma infinidade de utilizações para esta tecnologia.

A tecnologia Hypertag permite aos usuários receberem qualquer tipo de informação em seus aparelhos - imagens, cupons, músicas, entre outros itens.

Já os veículos de comunicação ganham com essa tecnologia cada vez mais vida e inteligência, interagindo com o consumidor e levando promoções e novidades com muito mais rapidez.

domingo, 25 de novembro de 2007

Tem gente jogando dinheiro fora

Tem gente jogando dinheiro fora no mercado de Propaganda. E o pior: dinheiro do Cliente. Tenho ficado muito impressionado com algumas campanhas.

Não sobre a qualidade de produção, que no Brasil é uma das melhores do mundo, mas sim sobre os conceitos, argumentos de venda e principalmente sobre os posicionamentos de marketing. Tem campanha por aí que parece não ter compromisso com resultado, com atingir o seu público-alvo.

E digo isso com total tranquilidade, pois antes de ser publicitário sou consumidor. As vezes me pego assistindo a um comercial de produto em que eu sou target final e juro que não entendo. Pergunto para mim mesmo: "é isso que vai me levar a comprar esse produto?"

Cerveja por exemplo. Eu, Homem, 30 a 40 anos, absurdamente público-alvo. Não consigo entender algumas campanhas que chegam a desprezar nossa inteligência e bom senso. Não que propaganda de cerveja tenha que ser inteligente, mas acho que como qualquer outra ela precisa saber falar com seu público-alvo. Sem tratá-lo como um cara bobo e sem noção das coisas.

Mas como eu dizia, não é só no mundo da cerveja que isso acontece.

Caros clientes e empresas. Não caiam na armadilha da propaganda bem feita, bem filmada e produzida. Atentem para o conteúdo, para o perfeito posicionamento do seu produto. O consumidor está cada vez mais exigente e não compra por qualquer coisa e impulso. Ele pensa, analisa o que está chegando para ele.

Comunicação é venda, persuasão, é como uma cantada que pode colar ou não. E cantada é conquista. Analise se o seu produto está conseguindo atingir esse objetivo - Conquistar o consumidor.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Bob Esponja Cancela Quadrada

Uma ação de Mídia Exterior muito criativa foi a criação dessa Cancela no Morumbi Shopping feita para promover o "Nick Park", uma área promocional do canal Nickelodeon. Bem legal não?

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Quem disse que a sede de uma empresa não pode ser criativa?

Arquitetura não precisa ser travada e sem criatividade. Uma prova disso é a sede da Longaberger, uma empresa fabricante de cestas, dessas típicas de pic-nic. O prédio dos caras é simplesmente genial, representando a empresa e seu principal produto de forma perfeita.

Vejam as fotos abaixo:




terça-feira, 13 de novembro de 2007

Rocinha - Uma cidade dentro do Rio de Janeiro

A Rocinha, maior favela do Brasil com mais de 60 mil habitantes é mesmo de surpreender. É uma cidade, com bancos, lojas e serviços que encontramos em qualquer município comum do Estado do Rio de Janeiro. Pra falar a verdade, a Rocinha é até maior do que muitas delas.

Hoje, me surpreendi de novo ao saber que a Rocinha já emprega por volta de 6.000 pessoas que não moram lá, apenas trabalham. Curioso não?

É a prova de que o nosso povo se vira de qualquer jeito e tira leite de pedra. Sem moradia, ele se ajeita onde pode, criando a favela. Depois, sem condições na Favela ele vai buscar a qualidade de vida lá fora e traz para o morro. Esse é o Brasileiro.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Estabilidade Econômica - Temos isso mesmo? Aonde isso vai dar?

Vivemos sob o Brasil da estabilidade, o Brasil sem inflação. O tempo em que os preços eram remarcados de um dia para o outro não existem mais. Os contra-cheques e holerites em "milhões de cruzeiros" são apenas documentos interessantes, cômicos, de um mundo de muito tempo atrás. Mas e essa estabilidade, ela existe mesmo?
Sinceramente não sei. Mesmo de pouquinho em pouquinho, vejo a inflação ir subindo a cada ano. Vejo produtos e serviços ficando mais caros. Lógico, bem gradualmente em alguns casos, mas subindo. E como diria Raimundo Nonato: "E o salário? ó"

Nossos rendimentos não acompanham esses levantes graduais, esses 5, 6, 7% ao ano. E somando 4, 5 anos, temos um bom montante de inflação. Para onde isso levará o Brasil em 10 anos?

Como conseguir uma compensação? Também não consigo ver uma solução, principalmente porque já desisti da tal reforma tributária. Teremos uma algum dia? Impostos em excesso, juros altíssimos, vivemos em um cenário de falso controle.

Alguém já viu no Brasil preço cair. depois de subir? Vi agora uma ordem aqui no Rio de Janeiro para a Light reduzir suas tarifas. Foram uns poucos 5% e alguma coisa, mas foram. Mas temos que lembrar: foi ordem da Aneel. Por livre e espontânea vontade nunca vi.

Acho que em 10, 15 anos esse balão de água vai estourar. Não digo que voltaremos para o salário representado em milhões, mas já imagino pagar 10 reais numa passagem de metrô daqui uns 15 anos. Não é estranho? Será que vamos ter novamente um corte de zeros? Que mico hein. Cortar zeros é muito mico, muito sinal de incompetência.

5 anos atrás, aluguei um apartamento de 1 quarto em Copacabana por 400 reais. Hoje não conseguiria por menos de 700. Foi um belo salto não? Quase o dobro.

Então cadê a estabilidade?

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Criar lei sem pensar é perigoso, anti-democrático e sem efeito

Acaba de passar uma lei no Senado proibindo a venda de bebidas alcoólicas em postos de gasolina e lojas de conveniência. Autoria do "grande" Senador Marcelo Crivella.

OK, entendo a preocupação com os acidentes de trânsito, com o grande número de casos de motoristas embriagados nas ruas e nas estradas. Entendo tudo isso e sei que a opinião pública e toda a sociedade clamam por leis que trabalhem nesse assunto.

Mas pergunto: É esse tipo de lei que resolverá o problema?
Um loja de Conveniência não é nada mais do que um bar ou pequeno mercadinho. Boa parte do conceito de sua criação, do motivo delas estarem colocadas em postos de gasolina, foram por questões de segurança e comodidade para os clientes, principalmente quando estão de passagem seguindo de viagem.

Voltando ao ponto central da questão, essa lei não mudará praticamente nada o problema que temos hoje. Temos bares de rua abertos a noite toda e uma série de supermercados 24 horas que vendem bebidas. Isso não impedirá as pessoas de beber e dirigir.

Que tal leis enérgicas? Rigorosas? Acabo de ver um caso de um Rapaz que matou um idoso aqui no Rio de Janeiro, e que vai pegar apenas 4 anos, em regime semi-aberto e cumprindo trabalhos voluntários. Que tal acabar com a impunidade?

Que tal uma limitação de velocidade dos automóveis? Porque um automóvel no Brasil é capaz de atingir mais de 150km por hora se não temos vias para isso? Existe alguma que permita esse valor? Temos auto-estradas como na Europa?

Que tal mais campanhas educativas sobre o assunto? Porque não temos orientações mais incisivas nos colégios, cinemas, lugares públicos e na TV?

Como sempre, sabemos fazer leis que não buscam a resolução do problema e fugimos das medidas que realmente poderiam fazer algum efeito.

Parece que aos nossos políticos só interessa o prático e que dê pouco trabalho.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Make my logo Bigger - Qual publicitário não passou por isso antes?

Meu fiel amigo Dario Pinheiro me enviou um vídeo ótimo. Ele foi criado por uma empresa de desenvolvimento e tecnologia web chamada Agencyfusion. Eles brincam com algo que nós Publicitários sofremos todos os dias: o mal gosto e exagero de alguns clientes.

O vídeo, no melhor estilo "Polishop" traz uma série de produtos para que os Clientes possam deixar suas propagandas, peças e sites exatamente do jeito que eles querem. Corrigindo, no ponto de vista deles, o trabalho do designer para melhor.

A gente brinca, mas para quem é do ramo da Publicidade isso faz parte do dia a dia. Muitos clientes não entendem a necessidade de se "pegar leve" em alguns layouts. Eles querem o logo da empresa enorme, cores e mais cores por todo o lado, preencher todos os mínimos espaços da arte, colocar Splashs chamativos e muito mais. Enfim, destruir a peça.

Veja o vídeo abaixo e dê boas risadas.



http://www.whoneedsdesigners.com/

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Feriadão e o Liquidabiz volta na Segunda

Vamos descansar gente. Esquecer o trabalho, a bolsa, o dólar, a globalização, a web 2.0 e tudo mais. Vamos sair com nossos filhos, amigos, andar descalços, tomar uma boa bebida gelada, dar aquela dormida gostosa no sofá, de preferência após o almoço. Vamos relaxar mesmo. Sair, dançar, beijar, namorar, ficar em casa, mofar na frente da TV, curtir um bom balde de sorvete, batatas fritas ou pipoca. E quem sabe uma boa barra de chocolate? Até segunda people.