Além dos aspectos culturais, pude conhecer de perto as peculiaridades e comportamentos de cada região. Com isso, aprendi a importância de saber trabalhar uma comunicação que precisa ser levada para todo o país.
Não podemos nos prender a comportamentos e expressões de uma única região. Essas pisadas na bola estão cada vez mais comuns. Outro dia, numa série de TV Aberta Brasileira, vi crianças desfilando girías e termos típicos do Rio de Janeiro. O resto do Brasil não deve ter entendido nada.
Também por ser Paulista, e hoje morar no Rio de Janeiro, pude perceber essa falta de cuidado com o regionalismo na mídia.
Ninguém em São Paulo e Porto Alegre tem a obrigação de saber o que é "Caô"(enrolação). Muito menos "Sinistro" (muito legal, algo ou alguém impressionante). Da mesma forma que "Balada" (a famosa gíria para a saída na noite paulista) não é usada no Rio de Janeiro.
O Carioca, em sua maioria, também não sabe o que é 'Da Hora", como o Paulista não usa "Maneiro".
Também outro dia, vi uma grande campanha publicitária de veiculação nacional usar o termo "Chamar o Ugo". Na hora percebi a bola fora e perguntei a minha esposa que também estava assistindo se ela sabia o que significava. Ela, carioca, não conhecia a famosa expressão paulista que significa "vomitar", usada principalmente quando exageramos na bebida.
Depois que expliquei ela até achou graça.
Um comentário:
Olá,
Gostei muito do tema que destacastes aqui. Na empresa do qual presto serviços existem pessoas de Goiânia, Brasília, Minas, Bahia e Ceará.Agora já nos adaptamos uns aos outros, não com muita facilidade. Os clientes é que ainda reclamam muito...
Tirando essas pequenas dificuldades, confesso-lhe que é bem engraçado essa junção de regiões diversas em um só ambiente.
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