terça-feira, 27 de novembro de 2007

Regionalismo na Comunicação - É preciso tomar cuidado

Trabalhei em uma multinacional do Setor de Seguros que me proporcionou uma experiência muito valiosa. Pude visitar quase todas as filiais do país.
Além dos aspectos culturais, pude conhecer de perto as peculiaridades e comportamentos de cada região. Com isso, aprendi a importância de saber trabalhar uma comunicação que precisa ser levada para todo o país.

Não podemos nos prender a comportamentos e expressões de uma única região. Essas pisadas na bola estão cada vez mais comuns. Outro dia, numa série de TV Aberta Brasileira, vi crianças desfilando girías e termos típicos do Rio de Janeiro. O resto do Brasil não deve ter entendido nada.

Também por ser Paulista, e hoje morar no Rio de Janeiro, pude perceber essa falta de cuidado com o regionalismo na mídia.

Ninguém em São Paulo e Porto Alegre tem a obrigação de saber o que é "Caô"(enrolação). Muito menos "Sinistro" (muito legal, algo ou alguém impressionante). Da mesma forma que "Balada" (a famosa gíria para a saída na noite paulista) não é usada no Rio de Janeiro.

O Carioca, em sua maioria, também não sabe o que é 'Da Hora", como o Paulista não usa "Maneiro".

Também outro dia, vi uma grande campanha publicitária de veiculação nacional usar o termo "Chamar o Ugo". Na hora percebi a bola fora e perguntei a minha esposa que também estava assistindo se ela sabia o que significava. Ela, carioca, não conhecia a famosa expressão paulista que significa "vomitar", usada principalmente quando exageramos na bebida.

Depois que expliquei ela até achou graça.

Um comentário:

Liliana Almeida disse...

Olá,

Gostei muito do tema que destacastes aqui. Na empresa do qual presto serviços existem pessoas de Goiânia, Brasília, Minas, Bahia e Ceará.Agora já nos adaptamos uns aos outros, não com muita facilidade. Os clientes é que ainda reclamam muito...
Tirando essas pequenas dificuldades, confesso-lhe que é bem engraçado essa junção de regiões diversas em um só ambiente.